Riscos da interação medicamentosa dos anti-inflamatórios não esteroidais à população idosa: uma revisão da literatura
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Data
2023-11-07
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Editora
FRCG
Resumo
O processo de envelhecimento é um fenômeno contínuo e gradual associado a mudanças fisiológicas intrínsecas ao organismo. Essas transformações disfuncionais podem ocasionar comprometimentos no funcionamento dos órgãos, demandando intervenções medicamentosas para restabelecer o equilíbrio e promover uma maior qualidade de vida. Contudo, uma parcela da população idosa, visando aliviar desconfortos, recorre à automedicação sem orientação médica, prática suscetível a desencadear interações medicamentosas, elevando o risco de toxicidade e reduzindo a eficácia dos medicamentos. Destaca-se que os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) despontam como a classe de fármacos mais amplamente utilizada por essa população, em virtude de sua acessibilidade e potencial facilitador no surgimento de doenças resultantes de interações medicamentosas. Este estudo buscou analisar as possíveis interações e seus efeitos adversos na saúde dos idosos. A metodologia adotada fundamentou-se em uma revisão bibliográfica interativa, considerando artigos publicados de 2013 a 2023, com enfoque nas pesquisas mais recentes. A pesquisa, de natureza qualitativa, empregou bases de dados como a Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando descritores como AINEs, farmácia, medicamentos e idosos. Os resultados revelaram que o uso indiscriminado e concomitante desses fármacos está associado a alterações na pressão arterial, efeitos vasodilatadores e disfunções renais, destacando-se como uma das principais ramificações desta prática.
Descrição
33 p.