Braga, Enzio de OliveiraSousa, Thiago Chaves2024-06-142024-06-142023-12-07https://dspace.faculdadereboucas.com.br/handle/123456789/8323 p.O Brasil possui uma tropa de cavalos acima de cinco milhões de cabeças, sendo a maior concentração na região nordeste, incluindo animais de todas as categorias e em competições que submetem a diversas situações de estresse como temperatura elevada, poluição sonora, alterações no manejo alimentar e má qualidade da água ofertada a esses animais levando ao surgimento de doenças como a laminite que é a inflamação das laminas do casco secundária a redução da perfusão capilar no interior do casco por desvios arteriovenosos, necroses, isquemia das laminas causando dor. Por ser complexo e oneroso a enfermidade geralmente evolui para um quadro grave o que torna a eutanásia uma indicação para o paciente. Foi atendido um equino, quarto de milha, 12 anos, com aptidão para a vaquejada apresentado dor nos membros anteriores, relutância ao passo, aumento do pulso digital palmar, sensibilidade epicrítica na pinçamento do casco e deslocamentoda carga para os membros posteriores, indiciando um diagnóstico de laminite. Realizado o protocolo de controle de dor com anti-inflamatórios, vasodilatadores, crioterapia, fármacos inibidores da formação de trombos e manejo do casco: tamanco de madeira, silicone e laminectomia. Apesar dos esforços o quadro geral não apresentava evolução tornando o caso oneroso e de prognostico ruim, levando o paciente a ser eutanasiado dias depois de ter desenvolvido a laminite demonstrando que é uma doença de prognóstico sempre reservado e se não tratada de forma rápida e correta, o paciente poderá desenvolver sérias complicações podendo vir a óbito.ptLaminite equina, tratamentos e desafios: relato de casoTCC de graduação (artigo)