Atividade anti-Candida do monoterpeno linalol: uma revisão integrativa

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Data
2023-06-09
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FRCG
Resumo
A candidíase é uma doença causada por fungos do gênero Candida, que pode causar infecções em diversos órgãos e vem sendo considerada um problema de saúde pública, tanto pela sua incidência como devido ao crescimento desordenado do número de cepas do gênero Candida resistentes aos tratamentos de escolha, quanto pelo surgimento de novas cepas do gênero. Diante disso, os fármacos de primeiro uso, podem não ser mais eficazes para o tratamento da candidíase. O presente trabalho teve como objetivo analisar trabalhos originais que foram publicados na literatura que comprovam a atividade anti-Candida do monoterpeno linalol diante de diversas espécies de fungos leveduriformes de gênero Candida, e que podem ser futuramente utilizado no tratamento de infecções do tipo Candidíase, mostrando assim a eficácia deste monoterpeno. Portanto, foi realizada uma revisão de caráter integrativa sobre a atividade anti-Candida do linalol para o tratamento da candidíase a partir dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Candida ou candidíase", “Linalol”, “Antifungal activity ou anti-Candida activity” nas seguintes bases de dados de bibliografía especializada: SciELO, LILACS, MedLine e PubMed. Foram analisados 10 artigos com essa atividade anti-Candida, entre os anos de 2013 e 2023 com grande relevância para o potencial do linalol e que trouxeram resultados evidenciando os benefícios através dessas pesquisas. Sendo um tratamento que obteve menor toxicidade, e teve uma ação antifúngico para cepas resistentes de C.albicans, C.tropicalis e C. krusei, interferindo no crescimento de biofilmes dessas cepas de Candida, alterando toda a estrutura molecular, parede celular e a viabilidade desse patógeno, mesmo em diversas concentrações diferentes do linalol teve um resultado significativo, esse monoterpeno atuou nas células fúngicas, interferindo na sua viabilidade com o CIM e MFC. inibiu a biossíntese na formação de biofilmes que são comunidades microbianas que se associa a superfícies de doenças infecciosas, causando danos na parede celular e na membrana plasmática, resultando ao não ciclo celular do patógeno e assim impedindo sua replicação naquela área afetada.
Descrição
29 p.
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